LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES (13º DO TEMPO COMUM), 2 DE JUlHO DE 2017, ANO A, COR LITÚRGICA: VERDE.
Antigo Testamento: Gênesis 22.1-14
Salmo 13 ou Jeremias 28.5-9 ou Salmo 89.1-4,15-18
Epístola: Romanos 6.12-23
Evangelho: Mateus 10.40-42
"QUEM RECEBE A VOCÊS, RECEBE A MIM; E QUEM ME RECEBE, RECEBE AQUELE QUE ME ENVIOU." (Mateus 10.40)
(*) Ao longo da Páscoa e neste início do segundo período do Tempo Comum, estamos recebendo com contundência as mensagens de Jesus Cristo deixando claro que somente por ele poderemos compreender a natureza do Pai, dentro da nossa limitação humana. Nesta pequena perícope, o nosso Mestre nos aponta a direção para recebermos o Pai de Amor: receber os enviados de Cristo. O segredo, nesse caso, é ter a convicção de que os enviados são, realmente, comissionados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo. Para isso, é importante confrontarmos suas palavras e atitudes com a própria Sagrada Escritura, que mostra as ações, as orientações, as palavras e os mandamentos do Salvador. Com isso, poderemos receber a Deus. Isso é feito, antes de tudo, recebendo sua Palavra, com a imprescindível orientação de Jesus. Notemos que receber um profeta, um justo e até mesmo oferecer um simples copo d'água, somente por reconhecê-los como discípulos de Jesus, é motivo de recompensa. A chave para isso tudo é Jesus Cristo. Nunca podemos abrir mão dessa compreensão. Jesus é a medida de toda a Palavra. Jesus é aquele que deve nortear a atitude de profetas e de justos. Somente por ele poderemos saber qual é a nossa compreensão de toda a Bíblia e também teremos a noção do que representa o Todo-Amor para nós. Devemos nos esvaziar de nós mesmos para que estejamos cheios de Jesus Cristo, só assim poderemos ser portadores de sua mensagem e seremos dignos de realizar sua missão. É importante compreender, também, que a missão não é nossa, mas dele mesmo. Ele é o Salvador.
Iesus Hominum Salvator!
Publicado toda quinta-feira (ou perto disso) por aqui e no Twitter @revsandroxavier.
Imagem: Pastor e ovelhas (Camille Pissarro - 1888).
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