LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 5º DOMINGO APÓS A EPIFANIA, 5 DE fevereiro de 2017, ANO A, COR LITÚRGICA: VERDE
Antigo Testamento: Isaías 58.1-9a, (9b-12)
Salmo 112.1-9
Epístola: 1Coríntios 2.1-12, (13-16)
Evangelho: Mateus 5.13-20
"ASSIM TAMBÉM: QUE A LUZ DE VOCÊS BRILHE DITANTE DOS HOMENS(*), PARA QUE ELES VEJAM AS BOAS OBRAS QUE VOCÊS FAZEM, E LOUVEM O PAI DE VOCÊS QUE ESTÁ NO CÉU." (Mateus 5.16)
(*) A lição de Jesus Cristo na perícope do Evangelho para este domingo nos avisa que devemos estar no meio das pessoas para que elas vejam a forma como agimos e pensamos no cotidiano. É equivocada a ideia de que se poderá mudar o mundo esperando que as pessoas vão lá dentro da construção da igreja. É lógico que hoje temos uma série de estratégia de marketing utilizada pelas igrejas para que as pessoas vão até suas programações. Entretanto, devemos admitir que isso se trata de uma ação corporativa, puramente empresarial. Quando uma agremiação religiosa adota um CNPJ, não podemos negar que ela vai ter ações e estratégias de uma instituição. Isso é inegável e não tem nada de maligno nisso. Todavia, não podemos deixar de refletir que isso pode ser o fim da ação cristã. Pode ser a doença que vai matar a missão de Jesus no meio dos irmãos e irmãs. Sendo assim, refletimos que a igreja como corporação, como construção, como instituição, não deve ser a prioridade daqueles que se entregaram ao trabalho de divulgar as palavras, os exemplos e o amor de Jesus Cristo, na construção do Reino do Todo-Amor. Com essa compreensão, vemos que o Mestre nos instrui a estarmos no meio das pessoas, onde elas vivem. Claro que isso vai ser feito com outras características. Não estou falando de sermos sempre aquelas pessoas chatas que estão contestando o que se faz ou o que se fala no meio de todo mundo. Trata-se de estar com pessoas que precisam, sim, de ouvir ou perceber uma forma diferente de vida. Esta semana, nas redes sociais, deparei com uma postagem com a foto de um líder de uma igreja dizendo que Jesus, como era jovem em seu ministério, talvez, hoje em dia, compareceria a um baile funk. A afirmação era contestada por muita gente. Mas, se percebermos a forma como Jesus viveu em sua época, não duvido de tal atitude por parte do Salvador. Ele sempre estava onde estavam as pessoas. Talvez locais altamente recriminados em sua época. Tanto que muitos falavam mal de onde ele ia ou com quem ele andava. O que ele respondeu com relação a isso é que as pessoas que só querem falar mal, vão falar mal de tudo, já que reclamavam de João porque vivia isolado no deserto, e dele mesmo porque estava no meio do povo. O que pode, a princípio, chocar muita gente é que alguns comportamentos adotados nesse ambiente não são aconselháveis. Entretanto, você não é obrigado a agir da mesma forma que todos... nem deve! Mesmo assim, você pode estar perto, estar junto e aproveitar as oportunidades para mostrar o amor do Pai, gerando não somente uma simples troca de lugares que se frequenta, mas uma nova forma de pensar, de agir, de ver o mundo e de dedicar misericórdia e solidariedade aos próximos. Para uma luz brilhar diante das pessoas, devemos, sim, parar de convidá-los a trazer suas trevas para perto da luz. É necessário que carreguemos nossas lâmpadas para onde está escuro e mostrar que ainda há esperança. Jesus Cristo é a luz do mundo. Levemos essa luz até que tudo fique claro, iluminado, sem trevas.
Lux Lucis Humanitate!
Publicado toda quinta-feira (ou perto disso) por aqui e no Twitter @revsandroxavier.
Imagem: autoria desconhecida.
Verdade.....com Jesus podemos fazer a diferença que o mundo precisa.
ResponderExcluirParabéns pela dissertação...
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