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LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 19º DOMINGO APÓS PENTECOSTES

LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 19º DOMINGO APÓS PENTECOSTES (28º DO TEMPO COMUM), 15 DE OUTUBRO DE 2017, ANO A, COR LITÚRGICA: VERDE.

Antigo Testamento: Êxodo 32.1-14
Salmo 106.1-6, 19-23 ou Isaias 25.1-9 ou Salmo 23
Epístola: Filipenses 4.1-9
Evangelho: Mateus 22.1-14

"MAS ELES NÃO QUISERAM VIR" (*)


Muitos se perguntaram, e responderam de maneiras diferentes, como é que somos chamados para o reino de Deus. Alguns disseram que isso acontece misteriosamente, que Deus move secretamente o nosso coração e a nossa para de nos atrair irresistivelmente para Ele. Outros disseram que somos nós que desejamos Deus e o buscamos de acordo com nossa própria força e entendimento. Mas Jesus nos faz ver que nenhuma dessas respostas é adequada.
Na parábola é o rei quem prepara a festa e o banquete, sem qualquer trabalho ou cooperação dos convidados. E quando tudo estava pronto, o rei enviou seus servos para anunciá-lo. Assim é com o reino de Deus, toda a obra salvadora de Cristo já está terminada, sem trabalho ou cooperação da nossa parte. Mas os primeiros convidados rejeitaram o convite com presunção e, por essa razão, foram punidos. "O rei ficou com tanta raiva, que mandou matar aqueles assassinos e queimar a cidade deles", o qual aconteceu no ano 70.
Agora, o rei envia seus mensageiros em todos os lugares para convidar todas as pessoas. E as pessoas vêm: os pobres, os marginalizados, os desprezados, todos são aceitos na mesa do rei. Os orgulhosos foram reduzidos a nada, e os pobres foram vestidos para o banquete. Como é que somos chamados para o reino de Deus? Somente pela palavra anunciada e proclamada. Aquele que tem ouvidos para ouvir ouvirá, e entrará no banquete do rei, "pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos."

"Qui habet aures audiendi audiat"

(*) Rev. Andrés Omar Ayala
Twitter: @andres_rdr

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A   p e s c a   m a r a v i l h o s a Pesca milagrosa Sinto-me como Teófilo, o excelentíssimo. Assim chamado pelo evangelista Lucas, companheiro de longos caminhos ao lado do apóstolo Paulo, de quem ouviu sobre Jesus e foi designado que servisse a Teófilo fornecendo a ele uma “narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra” (Lucas 1.1b-2). Isso diante do rico privilégio de ser abençoado pelo Espírito Santo, que se utilizou dessa narrativa a que inspirou por meio desses privilegiados que vivenciaram cada um dos testemunhos ali narrados. É com essa sensação que observo, ao mergulhar no texto, o cenário desenvolvido pela narrativa. Segundo Lucas, Jesus havia debandado para os lados de Genesaré, após quase ser lançado do cimo do monte de Nazaré, sua cidade de origem. Jesus agora se encontra entre os pescadores, homens simples que, de forma árdua, tr