LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 2º DOMINGO DO advento, 8 de dezembro DE 2019, ANO A, COR LITÚRGICA: roxa
Antigo Testamento: Isaías 11.1-10
Salmo 72.1-7,18-19
Epístola: Romanos 15.4-13
Evangelho: Mateus 3.1-12
"QUE ELE GOVERNE TEU POVO COM JUSTIÇA, E TEUS POBRES CONFORME O DIREITO." (Salmo 72.2)
(*) O salmista nos mostra a necessidade de que o rei governe de acordo com o julgamento que seja do próprio Deus. Essa oração mostra o desejo de que o governante tenha a capacidade de julgar de acordo com o que Deus exige e planeja para o povo. Dessa forma, o salmista pede que Deus conceda capacidade ao rei para realizar sua tarefa de acordo com a vontade de Deus. Ele lista o que se deve fazer para que a vontade de Deus seja manifesta na ação do governante. Note que, na oração, o salmista destaca o objetivo final que é viver com justiça e paz. Para isso, ele pede por situações específicas, que nos apontam que, sem elas, não se pode verificar em um povo, mais ainda, na ação do seu governo, a justiça e a paz necessárias. Elas são: defender os pobres que vivem no meio do povo, cuidar dos filhos dos indigentes e aniquilar aqueles que oprimem esses últimos. Para o rei que age dessa forma, o salmista pede a Deus que seu governo perdure, como a lua e o sol, e também compara o frescor de sua liderança a uma chuva que cai sobre a terra, trazendo alento para as plantas e fertilidade para o solo. Assim, fica evidente que cuidar do povo é uma ação que deve ser feita em nome de Deus. O povo não é daquele que governa, bem assim não o são o território, a terra e as instituições que pertencem ao próprio povo. Um governante que não entende que ele está cuidando de uma nação que é de Deus, e que em seu nome deve ser protegida, nada mais é que um déspota que destrói a justiça e a paz. O salmista termina o texto deixando claro que só Deus realiza maravilhas. Somente seu nome deve ser exaltado e ele deve ser o centro de tudo, com seu desejo de justiça e paz, marcados nas pessoas dos pobres, dos órfãos, dos necessitados e de seus filhos. Ele deixa claro que devem ser desprezados aqueles que se opõem a seus planos de estabelecer justiça e paz a partir do cuidado com os necessitados.
Jesus, no Evangelho, nos confirma que devemos ter alerta para com aqueles que tentam, por meio de marcas estabelecidas por grupos, ser primazia no Reino do Todo-Amor. Não basta ser apontado como família de Abraão, descendentes de Jacó e reinados por Davi. Com a vinda de Jesus Cristo, tudo isso se amplia a toda a criação. O próprio Deus entre nós é o cumprimento das profecias, das promessas e da própria lei. Sendo assim, Jesus é a própria Lei. Ele cumpre a lei e nos traz orientações para que vivamos em harmonia com a vontade de Deus e numa relação de simbiose com nossos irmãos e irmãs, reforçando a comunidade de fé em torno de Jesus Cristo, o verdadeiro Deus entre nós. Somente por meio dele podemos ter a plenitude dessa vida com Deus e com irmãos e irmãs.
Com isso, vemos que é necessário que a vontade de Deus seja percebida para além dos que nos apontam lideranças que criam novas formas do juízo do Pai a partir de sua própria liderança; e advogam para si o poder, a liderança, o senhorio de Deus. Isso é errado e afasta, diametralmente, o líder de fazer a vontade de Deus. Assim, ele está completamente fora da vontade de Deus e, como aqueles que são contrários aos cuidados com os desvalidos, por serem adversários da vontade de Deus, que traz paz e justiça, devem ser desprezados e afastados de quaisquer responsabilidades para com o povo.
(*) O salmista nos mostra a necessidade de que o rei governe de acordo com o julgamento que seja do próprio Deus. Essa oração mostra o desejo de que o governante tenha a capacidade de julgar de acordo com o que Deus exige e planeja para o povo. Dessa forma, o salmista pede que Deus conceda capacidade ao rei para realizar sua tarefa de acordo com a vontade de Deus. Ele lista o que se deve fazer para que a vontade de Deus seja manifesta na ação do governante. Note que, na oração, o salmista destaca o objetivo final que é viver com justiça e paz. Para isso, ele pede por situações específicas, que nos apontam que, sem elas, não se pode verificar em um povo, mais ainda, na ação do seu governo, a justiça e a paz necessárias. Elas são: defender os pobres que vivem no meio do povo, cuidar dos filhos dos indigentes e aniquilar aqueles que oprimem esses últimos. Para o rei que age dessa forma, o salmista pede a Deus que seu governo perdure, como a lua e o sol, e também compara o frescor de sua liderança a uma chuva que cai sobre a terra, trazendo alento para as plantas e fertilidade para o solo. Assim, fica evidente que cuidar do povo é uma ação que deve ser feita em nome de Deus. O povo não é daquele que governa, bem assim não o são o território, a terra e as instituições que pertencem ao próprio povo. Um governante que não entende que ele está cuidando de uma nação que é de Deus, e que em seu nome deve ser protegida, nada mais é que um déspota que destrói a justiça e a paz. O salmista termina o texto deixando claro que só Deus realiza maravilhas. Somente seu nome deve ser exaltado e ele deve ser o centro de tudo, com seu desejo de justiça e paz, marcados nas pessoas dos pobres, dos órfãos, dos necessitados e de seus filhos. Ele deixa claro que devem ser desprezados aqueles que se opõem a seus planos de estabelecer justiça e paz a partir do cuidado com os necessitados.
Jesus, no Evangelho, nos confirma que devemos ter alerta para com aqueles que tentam, por meio de marcas estabelecidas por grupos, ser primazia no Reino do Todo-Amor. Não basta ser apontado como família de Abraão, descendentes de Jacó e reinados por Davi. Com a vinda de Jesus Cristo, tudo isso se amplia a toda a criação. O próprio Deus entre nós é o cumprimento das profecias, das promessas e da própria lei. Sendo assim, Jesus é a própria Lei. Ele cumpre a lei e nos traz orientações para que vivamos em harmonia com a vontade de Deus e numa relação de simbiose com nossos irmãos e irmãs, reforçando a comunidade de fé em torno de Jesus Cristo, o verdadeiro Deus entre nós. Somente por meio dele podemos ter a plenitude dessa vida com Deus e com irmãos e irmãs.
Com isso, vemos que é necessário que a vontade de Deus seja percebida para além dos que nos apontam lideranças que criam novas formas do juízo do Pai a partir de sua própria liderança; e advogam para si o poder, a liderança, o senhorio de Deus. Isso é errado e afasta, diametralmente, o líder de fazer a vontade de Deus. Assim, ele está completamente fora da vontade de Deus e, como aqueles que são contrários aos cuidados com os desvalidos, por serem adversários da vontade de Deus, que traz paz e justiça, devem ser desprezados e afastados de quaisquer responsabilidades para com o povo.
Auxilium Christianorum!
LEITURAS DEVOCIONAIS
Salmo matutino: 24; 150
Salmo vespertino: 25; 110
Antigo Testamento: Amós 6.1-14
Epístola: 2Tessalonicenses 1.5-12
Evangelho: Lucas 1.57-68
SEGUNDA-FEIRA (9dez)
Salmo matutino: 122; 145
Salmo vespertino: 40; 67
Antigo Testamento: Amós 7.1-9
Epístola: Apocalipse 1.1-8
Evangelho: Mateus 22.23-33
TERÇA-FEIRA (10dez)
Salmo matutino: 33; 146
Salmo vespertino: 85; 94
Antigo Testamento: Amós 7.10-17
Epístola: Apocalipse 1.9-16
Evangelho: Mateus 22.34-46
QUARTA-FEIRA (11dez)
Salmo matutino: 50; 147,1-11
Salmo vespertino: 53; 17
Antigo Testamento: Amós 8.1-14
Epístola: Apocalipse 1.17 - 2.7
Evangelho: Mateus 23.1-12
Salmo matutino: 18.1-20; 147.12-20
Salmo vespertino: 126; 162
Antigo Testamento: Amós 9.1-10
Epístola: Apocalipse 2.8.17
Evangelho: Mateus 23.13-26
Salmo matutino: 102; 148
Salmo vespertino: 130; 16
Antigo Testamento: Ageu 1.1-15
Epístola: Apocalipse 2.18-29
Evangelho: Mateus 23.27-39
SÁBADO (14dez)
Salmo matutino: 90; 149
Salmo vespertino: 80; 72
Antigo Testamento: Ageu 2.1-9
Epístola: Apocalipse 3.1-6
Evangelho: Mateus 24.1-14
Salmo matutino: 90; 149
Salmo vespertino: 80; 72
Antigo Testamento: Ageu 2.1-9
Epístola: Apocalipse 3.1-6
Evangelho: Mateus 24.1-14
Publicado toda quinta-feira (ou perto disso) por aqui e no Twitter @revsandroxavier.
Imagem: Família indigente, de Bouguereau, no Museu de Arte de Birmingham - EUA.
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