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LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 13º DOMINGO APÓS PENTECOSTES (20º DO TEMPO COMUM), 19 DE AGOSTO DE 2018ANO B, COR LITÚRGICA: VERDE.






Antigo Testamento: 1Reis 2.10-12; 3.3.14

Salmo 111 ou Provérbios 9.1-6 ou Salmo 34.9-14

Epístola: Efésios 5.15-20

Evangelho: João 6.51-58


"ESTE É O PÃO QUE DESCEU DO CÉU. NÃO É COMO O PÃO QUE OS PAIS DE VOCÊS COMERAM E DEPOIS MORRERAM. QUEM COME DESTE PÃO VIVERÁ PARA SEMPRE(*)." (João 6.58)

(*) O corpo precisa de alimento diário para não fenecer. Nossa alma precisa de alimento diário também. Esse alimento é o pão que desceu do céu, qual seja: o corpo de Cristo. Isso não significa simplesmente comer daquele pãozinho servido no domingo da Santa Ceia na sua Igreja, mas comprometer-se de corpo e alma com seu projeto de salvação. É entregar-se à sua missão, alimentando-se de sua Palavra, de seus exemplos e de suas orientações. Jesus, quando se identifica como o pão que veio do céu, quer dizer que por ele mesmo, pela sua presença entre nós, somos alimentados pelo nosso Criador. Dessa forma, recebemos o que precisamos para a nutrição de nossa vida completamente: corpo e alma. É importante, já vimos isso em várias estâncias, cuidar do corpo e da alma. Alguém que está passando fome, fisicamente falando, não tem capacidade para alimentar sua alma: receber o pão do céu, aprender com as palavras de Cristo. Por isso, a completude que vem desses alimentos nos é necessária. Todavia, Jesus mostra que o alimento para nosso corpo não impede que morramos. Nosso corpo está fadado à limitação humana. Porém, o pão do céu alimenta nossa alma e nos faz viver para sempre, sem medo da morte. Para além da orientação para a nossa ação: receber esse pão do céu, Jesus nos deixa outra certeza: ele oferece seu corpo e seu sangue em favor de nós. Ele está disposto a sair da sua condição divina para viver entre nós e se sacrificar por inteiro para que compreendamos um pouco do que é o nosso Deus Criador e Todo-Amor. Com essa ação de Jesus e de seus ensinamentos a nós, fica-nos a lição importante nesse caminho de aprendizado: nós também somos convidados a oferecer nossa vida (corpo, sangue e, por que não, suor e lágrimas) em favor dos que sofrem e necessitam. Isso porque passamos a compreender a missão do Mestre e a convocação para levar a todos a proximidade do Deus que ama. É a revivência da solidariedade de Deus na Eucaristia que nos convoca a oferecer nossos corações em favor de muitos, como Ele fez por nós: oferecendo-se sem reservas.

Hoc Est Corpus Meum!


LEITURAS DEVOCIONAIS
DOMINGO (19ago)
Salmo matutino: 19; 150
Salmo vespertino: 81; 113
Antigo Testamento: Juízes 61.15-31
Epístola: 2Coríntios 13.1-11
Evangelho: Marcos 5.25-34

SEGUNDA-FEIRA (20ago)
Salmo matutino: 135; 145
Salmo vespertino: 97; 112
Antigo Testamento: Juízes 17.1-13
Epístola: Atos 7.44 - 8.1a
Evangelho: João 5.19-29

TERÇA-FEIRA (21ago)
Salmo matutino: 123; 146
Salmo vespertino: 30; 86
Antigo Testamento: Juízes 18.1-15
Epístola: Atos 8.1-13
Evangelho: João 5.30-47

QUARTA-FEIRA (22ago)
Salmo matutino: 15; 147.1-11
Salmo vespertino: 48; 4
Antigo Testamento: Juízes 18.16-31
Epístola: Atos 8.14-25
Evangelho: João 6.16-27

QUINTA-FEIRA (23ago)
Salmo matutino: 36; 147,12-20
Salmo vespertino: 80; 27
Antigo Testamento: Jó 1.1-22
Epístola: Atos 8.26-40
Evangelho: João 6.16-27

SEXTA-FEIRA (24ago)
Salmo matutino: 130; 148
Salmo vespertino: 32; 139
Antigo Testamento: Jó 2.1-13
Epístola: Atos 9.1-9
Evangelho: João 6.27-40

SÁBADO (25ago)
Salmo matutino: 56; 149
Salmo vespertino: 118; 111
Antigo Testamento: Jó 3.1-26
Epístola: Atos 9.10-19a
Evangelho: João 6.41-51


Publicado toda quinta-feira (ou perto disso) por aqui e no Twitter @revsandroxavier.


Imagem: Encontrada na internet. Sem informação do autor.

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A   p e s c a   m a r a v i l h o s a Pesca milagrosa Sinto-me como Teófilo, o excelentíssimo. Assim chamado pelo evangelista Lucas, companheiro de longos caminhos ao lado do apóstolo Paulo, de quem ouviu sobre Jesus e foi designado que servisse a Teófilo fornecendo a ele uma “narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra” (Lucas 1.1b-2). Isso diante do rico privilégio de ser abençoado pelo Espírito Santo, que se utilizou dessa narrativa a que inspirou por meio desses privilegiados que vivenciaram cada um dos testemunhos ali narrados. É com essa sensação que observo, ao mergulhar no texto, o cenário desenvolvido pela narrativa. Segundo Lucas, Jesus havia debandado para os lados de Genesaré, após quase ser lançado do cimo do monte de Nazaré, sua cidade de origem. Jesus agora se encontra entre os pescadores, homens simples que, de forma árdua, tr