LEITURAS DO LECIONÁRIO REFORMADO PARA O 20º DOMINGO APÓS PENTECOSTES (30º DO TEMPO COMUM), 27 DE OUTUBRO DE 2019, ANO C, COR LITÚRGICA: VERDE
Antigo Testamento: Joel 2.23-32
Salmo 65 ou Jeremias 14.7-10,19-22 ou Salmo 84.1-7
Epístola: 2Timóteo 4.6-8,16-18
Evangelho: Lucas 18.9-14
"EU DECLARO A VOCÊS: ESTE ÚLTIMO VOLTOU PARA CASA JUSTIFICADO, O OUTRO NÃO. POIS QUEM SE ELEVA, SERÁ HUMILHADO, E QUEM SE HUMILHA(*), SERÁ ELEVADO " (Lucas 18.)
(*) A autoexaltação é um pecado que está relacionado à condição humana. Essa é parte da característica da criatura que vem do que conhecemos como pecado original. Quando temos no ritual cristão o momento da confissão de pecados, recebemos a oportunidade de reconhecer essa condição em nós. Mais do que dizer se você pegou um doce do seu amiguinho na escola, a confissão de pecados é a oportunidade de olhar para dentro de si mesmo e reconhecer que nada há de bom em nós, a não ser que venha pelo Espírito Santo, que nos toca e nos faz receber os dons de Deus. A falta desse reconhecimento significa a autoelevação, e a pretenção da autossuficiência e do discernimento absoluto. Isso é a ausência de Deus e é a característica daquele que não compreendeu o cerne que marca a conversão e a salvação que atinge o ser humano já antes de deixar este mundo para viver no Reino de Deus. Por isso mesmo, saber que somos pecadores, falhos e indignos é o primeiro passo para chegar à compreensão da perfeição de Deus e de que dependemos totalmente dele para que produzamos algo que seja digno, não somente para o Criador, mas para nós mesmos e para aqueles que nos circundam. O fariseu tinha certeza de que era um homem digno, de que era um escolhido de Deus, de que era melhor do que aqueles que já julgava como ladrões, desonestos, adúlteros ou cobradores de impostos. Junto com a ideia de se achar superior por fazer parte de algum grupo social, vem a nefasta ideia de criar categorias que já são fadadas à condenação. Logicamente (na cabeça de muita gente) um ladrão não deve receber misericórdia. Para tantos, merece mesmo a morte. Entretanto, o exemplo que temos do Nosso Senhor Jesus Cristo foi daquele ladrão executado ao seu lado, também numa cruz. Naquele mesmo dia, partilharia com ele das benesses do paraíso. A medida de misericórdia de Jesus é desafiadora e nos aponta um caminho para, além de não cair na tentação da autoexaltação, também deixar de lado a trilha da condenação prévia, uma forma de preconceito. A soberba, pecado inato do ser humano, é o motivo dessa ação. Esse sentimento deve ser combatido por nós a cada dia. É necessário despirmo-nos de nós mesmos e revestirmo-nos dos dons do Espírito. O cobrador de impostos, por sua vez, reconhecia sua condição de pecador. Era tão sincero seu sentimento que lhe impedia de olhar para o céu, com vergonha e com temor da presença de Deus. Que nossos corações sejam limpos de todo sentimento ególatra e que possamos olhar para os próximos com mais misericórdia, reconhecendo que todos pecamos e estamos afastados de Deus. Todos precisamos de suas orientações, seu amor e sua misericórdia, bem como de sua correção justa e bendita.
(*) A autoexaltação é um pecado que está relacionado à condição humana. Essa é parte da característica da criatura que vem do que conhecemos como pecado original. Quando temos no ritual cristão o momento da confissão de pecados, recebemos a oportunidade de reconhecer essa condição em nós. Mais do que dizer se você pegou um doce do seu amiguinho na escola, a confissão de pecados é a oportunidade de olhar para dentro de si mesmo e reconhecer que nada há de bom em nós, a não ser que venha pelo Espírito Santo, que nos toca e nos faz receber os dons de Deus. A falta desse reconhecimento significa a autoelevação, e a pretenção da autossuficiência e do discernimento absoluto. Isso é a ausência de Deus e é a característica daquele que não compreendeu o cerne que marca a conversão e a salvação que atinge o ser humano já antes de deixar este mundo para viver no Reino de Deus. Por isso mesmo, saber que somos pecadores, falhos e indignos é o primeiro passo para chegar à compreensão da perfeição de Deus e de que dependemos totalmente dele para que produzamos algo que seja digno, não somente para o Criador, mas para nós mesmos e para aqueles que nos circundam. O fariseu tinha certeza de que era um homem digno, de que era um escolhido de Deus, de que era melhor do que aqueles que já julgava como ladrões, desonestos, adúlteros ou cobradores de impostos. Junto com a ideia de se achar superior por fazer parte de algum grupo social, vem a nefasta ideia de criar categorias que já são fadadas à condenação. Logicamente (na cabeça de muita gente) um ladrão não deve receber misericórdia. Para tantos, merece mesmo a morte. Entretanto, o exemplo que temos do Nosso Senhor Jesus Cristo foi daquele ladrão executado ao seu lado, também numa cruz. Naquele mesmo dia, partilharia com ele das benesses do paraíso. A medida de misericórdia de Jesus é desafiadora e nos aponta um caminho para, além de não cair na tentação da autoexaltação, também deixar de lado a trilha da condenação prévia, uma forma de preconceito. A soberba, pecado inato do ser humano, é o motivo dessa ação. Esse sentimento deve ser combatido por nós a cada dia. É necessário despirmo-nos de nós mesmos e revestirmo-nos dos dons do Espírito. O cobrador de impostos, por sua vez, reconhecia sua condição de pecador. Era tão sincero seu sentimento que lhe impedia de olhar para o céu, com vergonha e com temor da presença de Deus. Que nossos corações sejam limpos de todo sentimento ególatra e que possamos olhar para os próximos com mais misericórdia, reconhecendo que todos pecamos e estamos afastados de Deus. Todos precisamos de suas orientações, seu amor e sua misericórdia, bem como de sua correção justa e bendita.
Causa Causarum, Miserere Mei
LEITURAS DEVOCIONAIS
Salmo matutino: 108; 150
Salmo vespertino: 66; 23
Antigo Testamento: Jonas 1.1-17a
Epístola: 1Coríntios 10.15-24
Evangelho: Mateus 18.15-20
SEGUNDA-FEIRA (28out)
Salmo matutino: 62; 145
Salmo vespertino: 73; 9
Antigo Testamento: Jonas 1.17 - 2.10
Epístola: Apcalipse 11.1-14
Evangelho: Lucas 11.14-26
TERÇA-FEIRA (29out)
Salmo matutino: 12; 146
Salmo vespertino: 36; 7
Antigo Testamento: Jonas 3.1 - 4.11
Epístola: Apocalipse 11.14-19
Evangelho: Lucas 11.27-36
QUARTA-FEIRA (30out)
Salmo matutino: 96; 147,1-11
Salmo vespertino: 132; 134
Antigo Testamento: Naum 1.1-14
Epístola: Apocalipse 12.1-6
Evangelho: Lucas 11.37-52
Salmo matutino: 116; 147.12-20
Salmo vespertino: 26; 130
Antigo Testamento: Naum 1.15 - 2.12
Epístola: Apocalipse 12.7-17
Evangelho: Lucas 11.53 - 12.12
Salmo matutino: 84; 148
Salmo vespertino: 25; 40
Antigo Testamento: Naum 2.13 - 3.7
Epístola: Apocalipse 13.1-10
Evangelho: Lucas 12.13-31
SÁBADO (2nov)
Salmo matutino: 63; 149
Salmo vespertino: 125; 90
Antigo Testamento: Naum 3.8-19
Epístola: Apocalipse 13.11-18
Evangelho: Lucas 12.32-48
Salmo matutino: 63; 149
Salmo vespertino: 125; 90
Antigo Testamento: Naum 3.8-19
Epístola: Apocalipse 13.11-18
Evangelho: Lucas 12.32-48
Publicado toda quinta-feira (ou perto disso) por aqui e no Twitter @revsandroxavier.
Imagem: O fariseu e o cobrador de impostos, na Igreja Católica Bizantina de São George.
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