‘...mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...’ (Rm 12.2). Eis um dos maiores desafios que ainda permanecem em aberto desde que Lutero desencadeou a Reforma publicando suas noventa e cinco teses contra a indulgência. A condenação da venda de indulgências criticava abertamente aqueles que faziam mal uso da fé para se beneficiarem, pois em algum momento de suas trajetórias, a ‘renovação da mente’ foi estagnada por causa de interesses outros que se sobrepuseram à vivência da espiritualidade cristã. O próprio Lutero afirmou “minha consciência é cativa da Palavra de Deus” e que “ir contra a consciência não é correto nem seguro”. Com essas palavras ele afirmava que não poderia se retratar daquilo que aprendeu das Escrituras, e que sua fé bem como sua mente, sustentadas por ela, estavam em processo de renovação. Assim, o reformador mostrou que não há espaço na vida do crente para ficar estagnado nos erros de outrora, nem que devamos voltar ao que nos pareça seguro, pois a renovação ...
Esboço do Sermão para o Domingo de Pentecostes de 2025 "Jesus respondeu: — A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é minha, mas do Pai, que me enviou. — Tenho dito isso enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês. [...] o mundo precisa saber que eu amo o Pai e que, por isso, faço tudo o que ele manda." João 14:23-26, 31. Vivemos em uma época que exalta o amor. Tudo é amor. Tudo é com amor. Tudo é por amor. Mas não é o amor do qual Jesus falou, testemunhou e demonstrou. O "amor mundano e superficial" é um tipo de amor (se podemos chamá-lo assim) egoísta, efêmero e sem compromisso. Caracteriza-se pela busca de prazeres carnais, materialismo e vanglória. O amor nos lev...